(Foto: Renato Moreira) |
Nos ditados e jargões da sociedade, os sobre amizade são sempre muito característicos e traduzem sentimentos únicos. Na política no entanto, isso pode ser trocado pelos termos sinônimos de contradição e falsa moralidade.
Em Toritama, as amizades políticas voltaram a tona na mais recente união política, envolvendo o atual Presidente da Câmara, José Arimatea (PSD) e o ex Prefeito Odon Ferreira (PSB), que selaram hoje uma aliança de velhas amizades para a disputa de novas eleições em outubro.
Em um curto espaço de tempo, desde que Odon se despediu do poder, Ariamatea seguiu como é de costume, para boa sombra do poder, se aliando ao Prefeito Edilson Tavares. Desde então, aquele Odon que ele defendeu até o final de 2016, passou a ser um péssimo gestor, o bom naquele momento passou a ser Edilson Tavares.
Depois de defender mais uma vez o nome que estava no poder, o vovô resolveu romper com a casa verde e migrar para a oposição, se lançando pré candidato, contra o antes bom e agora ruim, irmão Edilson. Agora passou a ser pai de vários órfãos medrosos que estavam em busca de um nome para pôr a cabeça em jogo, já que não arrumaram coragem para entrar na disputa. E eis que o cabeça de chapa escolhido para travar o embate com o jacaré resolveu fazer as pases com um velho bom, ruim, bom amigo.
Odon que era bom, depois ficou ruim, depois voltou a servir, tornou a abraçar o velho amigo Arimatea. Na política, ambos são velhos conhecidos do povo, que sabe a marca histórica de cada qual no poder. Ambos foram vereadores na mesma legislatura, ambos exerceram o cargo de vice Prefeito. Arimatea com Galego, e Odon com Marcelo. A diferença nos currículos político, é que um foi Prefeito, e o outro sonha em ser faz tempo.
Num contexto retrospectivo recente, o que estava novo voltou a ser velho, e o que já era velho quer fazer o novo, e o que já é velho acredita no velho que vai fazer o novo.
Talvez você tenha dificuldade de entender o curso do texto, isso é normal, pois a história que envolve politicamente esses dois nomes é tão confusa, que até mesmo o texto as vezes parece o conto de Lewis Carroll "Alice no país das maravilhas" quando você pensa que está indo, está mesmo é voltando, ou talvez nem saiu do lugar.
Se estas palavras valem como algum tipo de incômodo para quem se enquadrou no texto, espero que sobre vaga para os sonhos do povo, nesse turbilhão de vontades próprias de chegar ao pedestal maior da política municipal.
Por Jessé Aciole